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Ligação de Esgoto

O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) apresenta mais de 660 quilômetros de redes coletoras de esgoto e 137 unidades de bombeamento, espalhadas pelo município, que direcionam os resíduos até as quatro Estações de Tratamento de Esgoto, onde ocorre a depuração dos efluentes de 54.351 unidades consumidoras. A fase líquida é devolvida aos rios e a fase sólida é prensada e encaminhada para aterro industrial. Com toda essa estrutura, o município possui 90% de cobertura da área urbana, com a coleta, afastamento e tratamento de esgoto sanitário.

No primeiro semestre de 2020, com a ampliação da rede coletora de esgoto nos bairros Jaraguá 84 e Jaraguá 99, a cobertura de esgoto sanitário atingiu 90% da área urbana.


LIGAÇÕES ESGOTO: 38.112
ECONOMIAS ESGOTO: 60.982
ÍNDICE DE COBERTURA DOS SERVIÇOS: 90%


Para o sistema de esgoto funcionar é necessário que as instalações internas estejam instaladas corretamente.

Diagnóstico do Esgoto Sanitário em Jaraguá do Sul

O tratamento de esgoto em Jaraguá do Sul iniciou no final da década de 90. Seguindo com fortes investimentos do gestores que seguiram administrando o Município e o Samae. Após anos de trabalho, em 2015 Jaraguá do Sul já contava com 44% da cidade com esgoto tratado (coleta, afastamento e tratamento), hoje esse índice é de 90%. Para atender essa população são quatro Estações de Tratamento de Esgoto em operação. A ETE São Luís, que foi concluída em 28 de março de 2016 conta com  84.800 metros de redes. Com a conclusão das redes e desta estação, atingimos em 2018 80% de esgoto tratado, sendo referência no Brasil – um índice invejável para cidades do porte de Jaraguá do Sul. Em 2021, com os investimentos feitos em ampliações nas redes de coleta, Jaraguá do Sul chegou a 90% no índice de residências ligadas a rede coletora de esgoto.


Levantamentos realizados pelo Instituto Trata Brasil, com base no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS 2012), indicam que o Brasil está longe de alcançar as metas de universalização do saneamento básico. O pior indicativo está no tratamento de esgoto. Das 100 maiores cidades brasileiras analisadas, 61 delas fizeram entre zero e 20% das ligações necessárias.

ETE Água Verde:

Em operação desde 2000.

Capacidade de Tratamento: 70 litros/seg

Atendimento: até 65 mil habitantes. Bairros atendidos: Água Verde, Amizade, Centro, Chico de Paulo, Czerniewicz, Estrada Nova, nova Brasília, Parque Malwee, Rau, Tifa Martins, três Rios do Norte, Três Rios do Sul e Vila Lenzi.

Passou por obras de ampliação e adequação em março de 2015. Investimento de R$ 1,6 milhão.

ETE Ilha da Figueira:

Em operação desde 2002.

Capacidade de Tratamento: 140 litros/seg

Atendimento: até 77,7 mil habitantes. Atende os bairros: Águas Claras, Barra do Rio Cerro, Boa Vista, Centro, Ilha da Figueira, Nova Brasília, Rio Molha, Vila Baependi, Vila Lalau e Vila Nova.

ETE Nereu Ramos:

Em operação desde 2003.

Capacidade de tratamento: 14 litros/seg

Atendimento: até 10 mil habitantes. Atende os bairros: Nereu Ramos, Santo Antônio e Três Rios do Norte.

ETE São Luís:

Em Operação desde 2016

Capacidade: 132 litros/seg

Atendimento 77 mil habitantes. Atende os bairros: Barra do Rio Cerro, Barra do Rio Molha, Jaraguá 99, Jaraguá Esquerdo, Nova Brasília, Parque Malwee, Rio da Luz, São Luís, Tifa Martins, Vila Lenzi e Vila Nova.

Para conceber a Estação, foi pensado em eficiência, economia e flexibilidade operacional. A união das tecnologias anaeróbias, que são mais baratas por demandar menos equipamentos e baixo consumo energético, e a aeróbia, que são mais eficazes e não geram odor, resultam em eficiência e economia. A estação é do tipo batelada e apresenta dois reatores anaeróbios e três aeróbios do tipo SBR, permitindo paralisações para manutenções futuras, mantendo a mesma eficiência de tratamento, dando flexibilidade operacional.

Foram empregados equipamentos modernos, como: peneira rotativa com limpeza automática na entrada, misturadores submersíveis em todos os reatores, sistema de aeração por membranas difusoras, sopradores com acionamento por inversores de frequência controlados por sensores de oxigênio tipo luminescência, sensores de sólidos, sensor de vazão eletromagnético e sensores de nível tipo ultrassônicos e piezorresistivos. O desaguamento do lodo é realizado em equipamento mecanizado tipo prensa parafuso, preparador automático de polímero, bomba dosadora helicoidal e sensores de vazão e pressão para controle do processo. Foi implantando um sistema de coleta, afastamento e queima do biogás gerado nos reatores anaeróbios, minimizando a emissão de gases poluentes para a atmosfera. Além disso os sopradores, por serem equipamentos de grande porte, foram instalados em área abrigada, com tratamento termoacústico.

A estação é automatizada e todos os equipamentos são controlados por um sistema Supervisório, sendo as informações transmitidas por telemetria e registradas em banco de dados localizado no servidor central do Samae. As condições operacionais poderão ser visualizadas por técnicos do Samae, pela internet a qualquer distância, resultando em segurança e tomadas de ações rápidas.

Abaixo dicas da forma correta da instalação do esgoto.